O que muda para sua empresa com o Split Payment da Reforma Tributária

A reforma tributária trouxe para o centro das discussões o split payment, também chamado de pagamento fracionado. Previsto para começar no Brasil em 2027, esse modelo promete transformar a forma como os impostos são recolhidos. A grande questão é: o que muda para pequenas e médias empresas com o split payment?

Neste artigo, você vai entender como o split funciona, quando começa a valer, quais impactos terá sobre os negócios e como se preparar com o apoio de um escritório de contabilidade consultiva.

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O que é o Split Payment na Reforma Tributária

É um sistema em que, no momento da transação, o valor do tributo já é separado automaticamente. Uma parte do pagamento vai para a empresa e outra vai direto para o governo.

O objetivo é claro: reduzir sonegação, inadimplência e fraudes fiscais, aumentando a transparência e a segurança no processo de arrecadação.

Como funciona o Split Payment para empresas

Um dos pontos mais pesquisados é: como funciona o split payment na prática?

Funciona de forma simples. Imagine uma venda de R$ 1.000 paga via Pix. O sistema retém automaticamente o valor do imposto, por exemplo R$ 100, que é enviado ao Fisco. Os R$ 900 líquidos chegam à conta da empresa.

Esse modelo garante maior previsibilidade tributária e menos riscos de multa, mas exige adaptação: o caixa passa a receber valores líquidos, reduzindo a flexibilidade do capital de giro.

Quando começa no Brasil

O governo anunciou que o split payment deve começar em 2027, em fases de transição.

A prioridade será para operações de varejo e pagamentos eletrônicos, como Pix e cartões, que já possuem sistemas preparados para essa integração. Essa implementação gradual permite que empresas e órgãos públicos ajustem seus processos com segurança.

Impacto do Split Payment no fluxo de caixa empresarial

O impacto para pequenas empresas será mais visível no fluxo de caixa. Como os tributos são retidos no momento da venda, os empresários deixam de contar com o valor integral até a data de pagamento do imposto.

Apesar disso, os benefícios são relevantes:

  • Redução de riscos de inadimplência tributária.
  • Mais clareza sobre tributos pagos.
  • Menor risco de autuações e multas.

Empresas de serviços podem sentir mais o impacto, pois possuem menos créditos tributários a compensar. Já comércio e indústria tendem a neutralizar parte do efeito com créditos automáticos.

Split Payment e a Reforma Tributária

O split payment é parte integrante da reforma tributária, especialmente relacionado à criação da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços).

A grande inovação é o recolhimento automático, em tempo real, tornando o sistema mais eficiente. Além de simplificar, o modelo busca tornar a carga tributária mais justa para os bons pagadores.

Como sua empresa deve se preparar para o Split Payment

Para se adaptar ao novo sistema, pequenas e médias empresas precisam agir com antecedência. As principais medidas incluem:

  • Simular cenários de fluxo de caixa com a retenção imediata de tributos.
  • Revisar preços e margens para evitar perda de lucratividade.
  • Atualizar sistemas de gestão para que as operações sejam registradas de forma correta.
  • Contar com apoio especializado de um escritório de contabilidade consultiva.

Esse preparo garante que a transição seja menos dolorosa e que a empresa esteja pronta quando o modelo entrar em vigor.

FAQ sobre Split Payment e Reforma Tributária

1. O que é split payment na reforma tributária?


É um modelo de pagamento em que o valor do imposto é automaticamente separado no momento da venda. Assim, parte do dinheiro vai direto para o governo e o restante para a empresa. O objetivo é tornar a arrecadação mais eficiente e reduzir fraudes.

2. Como funciona o split payment na prática para pequenas empresas?


Na prática, quando um cliente paga via Pix, cartão ou outro meio eletrônico, o sistema já retém o imposto e envia para o Fisco. A empresa recebe apenas o valor líquido da operação. Isso exige maior planejamento financeiro, pois o caixa passa a ter menos flexibilidade.

3. Qual o impacto do split payment para pequenas e médias empresas?


O principal impacto está no fluxo de caixa. Como o imposto será recolhido imediatamente, a empresa deixará de ter aquele valor disponível temporariamente. Apesar disso, a vantagem é reduzir riscos de inadimplência tributária e dar mais segurança nas operações.

4. O split payment já existe em outros países?


Sim. Itália e Polônia adotaram o modelo e conseguiram reduzir fraudes e aumentar a transparência fiscal. O Brasil pretende adaptar a experiência para sua realidade, aproveitando a estrutura do Pix e da Nota Fiscal Eletrônica.

5. Como minha empresa pode se preparar para o split payment?


A preparação envolve revisar o fluxo de caixa, atualizar sistemas de gestão e contar com apoio de um escritório de contabilidade consultiva. Com orientação profissional, é possível ajustar preços, margens e estratégias para que o split payment não prejudique a saúde financeira do negócio.

Facilitta Contabilidade: Preparação para o Split Payment

O split payment da reforma tributária traz avanços, mas também grandes desafios. Empresas que não se planejarem podem ter dificuldades financeiras.

A Facilitta Contabilidade, escritório de contabilidade consultiva com mais de 15 anos de experiência em gestão financeira, ajuda pequenas e médias empresas a se adaptar ao novo modelo tributário.

Com nossa consultoria, sua empresa terá planejamento tributário, organização financeira e suporte estratégico para enfrentar o split payment com segurança.

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Reforma Tributária,Tributário

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