Reforma Tributária: como será a transição e o que muda para sua empresa

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Introdução: a importância da transição da Reforma Tributária

A Reforma Tributária é uma das maiores transformações já realizadas no sistema de impostos brasileiro. O que muitos empresários querem entender é se essas mudanças ocorrerão de uma só vez ou em etapas. A resposta é clara: haverá um período de transição que começa em 2026 e se estende até 2033, quando o novo modelo estará consolidado.

Essa transição foi desenhada para dar tempo de adaptação às empresas. No entanto, cada fase trará impactos específicos, desde ajustes de sistemas até aumento da carga tributária em determinados regimes. Por isso, compreender o cronograma é fundamental para antecipar decisões financeiras, comerciais e contratuais.

Neste artigo, você vai descobrir como será o calendário de implementação da Reforma Tributária, quais mudanças ocorrerão em cada etapa e como sua empresa pode se preparar desde já.

Como será a transição da Reforma Tributária até 2033

A transição não será imediata, mas feita em fases. Em 2026, entra em vigor a chamada alíquota de teste: CBS de 0,9% e IBS de 0,1%. Esses valores não geram aumento real de carga, já que serão compensados pelos tributos atuais. A ideia é que empresas e sistemas se adaptem antes da aplicação integral.

A primeira grande virada ocorrerá em 2027, quando a CBS substituirá definitivamente o PIS e a Cofins, com alíquota de 9,25%. Esse ponto preocupa especialmente empresas do lucro presumido, que podem enfrentar aumento expressivo de carga.

Entre 2027 e 2032, o IBS será implantado de forma gradual, ganhando peso ano a ano até substituir por completo o ICMS e o ISS. Finalmente, em 2033, teremos o IVA Dual funcionando em sua totalidade, com a CBS (federal) e o IBS (estadual e municipal).

O que muda para as empresas durante a transição

Cada regime tributário sentirá os efeitos da Reforma de forma diferente. Para o Simples Nacional, o tratamento diferenciado será mantido, mas haverá novas possibilidades de escolha quanto ao recolhimento de CBS e IBS dentro ou fora do regime. Essa decisão pode impactar diretamente a competitividade de micro e pequenas empresas.

No lucro presumido, a situação exige atenção. Com a substituição do PIS e Cofins pela CBS de 9,25%, muitas empresas terão pouco crédito a aproveitar, resultando em aumento de carga que pode superar 150% em determinados setores.

Já para empresas no lucro real, a transição tende a ser mais equilibrada. Como será possível aproveitar créditos em praticamente todas as despesas, os efeitos podem ser menores. De fato, algumas companhias podem até se beneficiar, especialmente as que já possuem boa governança fiscal.

O papel do Imposto Seletivo na transição

Além da CBS e do IBS, a Reforma introduzirá o Imposto Seletivo, que funcionará em paralelo ao IVA Dual. Ele incidirá sobre produtos considerados nocivos à saúde ou ao meio ambiente, como cigarros, bebidas alcoólicas e itens de alto impacto ambiental.

Embora não afete todas as empresas, esse tributo pode alterar a estratégia de setores específicos, exigindo revisão de margens e precificação. Sua função principal será extrafiscal, ou seja, reduzir o consumo de determinados produtos, mas também trará desafios de gestão para quem atua nessas áreas.

Como a Facilitta pode ajudar sua empresa na transição tributária

A transição da Reforma Tributária não será apenas um processo técnico. Ela exigirá decisões estratégicas, desde ajustes de contratos até simulações financeiras para prever os impactos da nova carga tributária.

A Facilitta Contabilidade está preparada para apoiar empresas nesse momento. Nossa equipe ajuda a simular cenários, mapear créditos e orientar a melhor escolha de regime tributário. Assim, sua empresa ganha tempo, reduz riscos e encontra oportunidades mesmo diante das mudanças.

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❓ Perguntas Frequentes sobre a transição da Reforma Tributária

1. Quando começa a transição da Reforma Tributária?
Em 2026, com alíquotas teste de CBS (0,9%) e IBS (0,1%).

2. Quando o PIS e a Cofins deixam de existir?
Em 2027, com a entrada plena da CBS de 9,25%.

3. O que é o IVA Dual?
É o modelo final da Reforma, previsto para 2033, formado pela CBS (federal) e pelo IBS (estadual e municipal).

4. O que muda para empresas do Simples Nacional durante a transição?
Elas poderão escolher como recolher a CBS e o IBS, o que exigirá análise para manter competitividade.

5. Como o Imposto Seletivo afeta as empresas?
Ele incide sobre produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente e pode exigir ajustes de preço e margens em setores específicos.

Tags :
Reforma Tributária

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