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ToggleO split payment é uma das maiores inovações previstas pela reforma tributária e promete transformar profundamente a forma como as empresas brasileiras lidam com seus tributos. Conhecido também como pagamento fracionado, esse modelo altera diretamente o fluxo de caixa dos negócios, já que os impostos deixam de passar pelo caixa da empresa para serem recolhidos automaticamente no momento da transação.
Para pequenas e médias empresas, o impacto pode ser significativo. Isso porque a nova regra muda a rotina financeira, exige mais planejamento e reduz a flexibilidade do capital de giro.
Neste artigo, você vai entender como funciona o split payment, quais são os impactos no caixa e na gestão financeira das empresas e como se preparar para essa mudança com apoio de um escritório de contabilidade consultiva.
Saiba mais sobre reforma tributária, acesse
- Reforma Tributária: o que é e principais mudanças
- Reforma Tributária: transição e mudanças para empresas
- Reforma Tributária para pequenas e médias empresas
- Split Payment: o que é, como funciona e qual o impacto para empresas no Brasil
O que é o Split Payment e como funciona na prática
O split payment na reforma tributária é um sistema de recolhimento automático de impostos. Na prática, funciona assim: quando um cliente realiza um pagamento por Pix, cartão ou outro meio eletrônico, o valor do tributo devido já é retido e enviado diretamente ao Fisco. A empresa recebe apenas o valor líquido da transação.
Esse modelo tem como objetivo reduzir sonegação, fraudes e inadimplência tributária. Além disso, garante maior transparência e simplifica a arrecadação. O mecanismo já é utilizado em países como Itália e Polônia e está previsto para começar no Brasil em 2027, de forma gradual.
Impacto do Split Payment no fluxo de caixa
O impacto do split payment no fluxo de caixa das empresas é uma das principais preocupações dos empresários. Hoje, o valor total de uma venda entra no caixa e parte dele é reservado para o pagamento de impostos em datas futuras. Com o split payment, isso muda.
O imposto será retido automaticamente, o que significa que a empresa terá menos flexibilidade financeira. O dinheiro que antes poderia ser usado temporariamente para pagar fornecedores, salários ou investir no negócio, não ficará mais disponível.
Por outro lado, esse modelo elimina o risco de gastar valores destinados ao Fisco e depois não conseguir honrar a obrigação. Assim, o split payment também traz mais segurança jurídica e reduz a chance de multas ou autuações.
Gestão financeira e o Split Payment
Com a implementação do split payment, a gestão financeira das empresas precisará ser mais estratégica. Isso porque a retenção automática de impostos exige que os empresários se organizem melhor para manter o equilíbrio do caixa.
Será necessário revisar processos como:
- Planejamento de capital de giro: para evitar falta de recursos em momentos críticos.
- Precificação de produtos e serviços: já que a margem de lucro pode ser impactada.
- Relatórios financeiros detalhados: para acompanhar entradas e saídas de forma mais precisa.
Empresas que não se adaptarem correm o risco de enfrentar desequilíbrios financeiros, especialmente aquelas que dependem do caixa diário para manter as operações.
Pequenas empresas e o desafio do Split Payment
O impacto do split payment para pequenas empresas pode ser ainda maior. Isso porque muitas delas dependem do dinheiro das vendas diárias para pagar contas e fornecedores. Com a retenção automática, essa flexibilidade deixa de existir.
Além disso, negócios do setor de serviços, que têm menor aproveitamento de créditos tributários, devem sentir mais os efeitos do novo modelo. Já empresas do comércio e da indústria podem ter uma compensação maior, já que utilizam créditos com mais frequência.
O desafio será adaptar processos e, principalmente, contar com apoio especializado para evitar problemas financeiros durante a transição.
Como se preparar para o Split Payment
A melhor forma de enfrentar essa mudança é se antecipar. Veja algumas medidas que as empresas podem adotar:
- Simular cenários de fluxo de caixa: calcular como a retenção imediata dos tributos afetará o capital de giro.
- Revisar preços e margens: avaliar se será necessário ajustar a precificação para manter a lucratividade.
- Atualizar sistemas de gestão e ERP: garantir que os softwares estejam preparados para registrar operações no novo modelo.
- Reforçar controles internos: manter relatórios periódicos e análises financeiras mais detalhadas.
- Contar com apoio especializado: um escritório de contabilidade consultiva pode orientar e preparar sua empresa para essa transição.
FAQ sobre Split Payment e Reforma Tributária
O split payment é um sistema em que o imposto é separado automaticamente no momento da transação. Isso significa que, quando o cliente paga via Pix ou cartão, uma parte do valor vai direto para o Fisco e o restante para a empresa. O objetivo é reduzir fraudes, sonegação e inadimplência tributária, trazendo mais segurança e transparência para todos os envolvidos.
Na prática, o split payment funciona de forma automática. Imagine uma venda de R$ 1.000. Se o imposto for de 10%, R$ 100 serão transferidos diretamente para o governo, enquanto R$ 900 chegam na conta da empresa. Esse processo elimina o risco de esquecer de pagar tributos, mas exige mais planejamento de fluxo de caixa, já que os valores líquidos passam a ser menores.
O governo prevê que o split payment entre em vigor em 2027, com aplicação gradual. O início deve ocorrer em setores que utilizam meios eletrônicos de pagamento, como varejo, Pix e cartões. Pequenas empresas e prestadores de serviços devem se atentar desde já, pois a forma de receber e administrar o caixa será diferente do que conhecemos hoje.
O impacto do split payment no fluxo de caixa é significativo, especialmente para pequenas e médias empresas. Isso porque o dinheiro destinado ao imposto não entra no caixa. Assim, valores que antes poderiam ser usados temporariamente para pagar contas ou investir, não estarão mais disponíveis. Apesar dessa redução na flexibilidade, o modelo traz benefícios como maior previsibilidade tributária e menos riscos de multas.
A preparação envolve três passos fundamentais: simular cenários de fluxo de caixa, atualizar sistemas de gestão e contar com a ajuda de um escritório de contabilidade especializado em reforma tributária. Esse suporte consultivo é essencial para planejar o futuro financeiro da empresa e transformar a mudança em uma oportunidade de crescimento.
Facilitta Contabilidade e a Gestão Financeira no Split Payment
O split payment da reforma tributária representa uma mudança estrutural no sistema tributário brasileiro. Embora traga benefícios como maior transparência e segurança, também gera desafios importantes, sobretudo na gestão do caixa.
Para enfrentar essa transformação com tranquilidade, contar com um parceiro especializado faz toda a diferença. A Facilitta Contabilidade, escritório de contabilidade consultiva com mais de 15 anos de experiência em gestão financeira, ajuda empresas a se preparar para o split payment e outras mudanças da reforma tributária.